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Channel: Comentários sobre: O Passeio Repentino de Kafka
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Por: charlles campos

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Ramiro, pare de beber tanto e, definitivamente, pare de fumar. Eu fui fumante, e, sério, agora que me enoja me aproximar de qualquer pessoa que fuma, seja desses charutos intelectualmente policialescos que raras as vezes acontecem aqui pelo blog, ou seja a versão cancerígena mais evidente dos Marlboroughs (não sei como se escreva e que se foda!), que vemos de 3 a 4 por aí. Tudo é uma grande merda. Tive um fetiche filhodaputa com esse cosmético de “tabagista”, e costumava arvorar essa bestial estupidez: “não sou fumante, sou tabagista”. Eu era um porre de um filho da puta, isso sim. Parei, inexoravelmente, insofismavelmente; nem a Gloria Pires, que recebeu 750 mil reais do Marconi para dizer que Goiás é o Éden Talmúdico, seria capaz de me demover dessa extrema convicção. Cigarro é uma merda. E ponto. Se há uma certeza em minha vida, é essa: jamais voltarei a fumar. Posso deixar minha família e me casar com o sapateiro do bairro, ou tatuar uma flor de lis no braço e sair pelo nordeste em uma Harley-Davidson, mas fumar, nunca mais. Eu fumava uma carteira por dia, e hoje sinto um asco inenarrável quando penso em cigarro, ou charuto, ou cachimbos.

Já o vinho, eu percebo que só o abandono às custas de ensaios mais determinados. O vinho é a minha savana africana onde jamais estive, é meu leão alvejado e minha amante comida na barraca do amigo ao lado.

Mude sua vida, cara. Senão, é mesmo só mais umas 5 primaveras pela frente. E gastadas em pieguices, o que é pior.

Palavras da salvação.

(Pelo visto, algumas coisas entre você e o FM 37 ou 47 ou que diabo seja aquilo, são bastante semelhantes.)


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